PRODUÇÃO DE TEXTO: REFLEXÕES SOBRE O TRABALHO DE CAMPO.
Segundo David (2002), os trabalhos de campo e a observação sempre tiveram destaque na Geografia e é de fundamental importância que o geógrafo desenvolva a capacidade de observação de campo. Para isto, é preciso, treinar os sentidos a fim de se poder ver em detalhes a realidade observada. Para o autor citado, o principal instrumento do geógrafo, ao observar as paisagens ainda é o olho clínico do geógrafo. E por isso é tão importante que o trabalho de campo seja inserido desde a formação acadêmica dos futuros educadores, pois passamos aquilo que aprendemos e que foi bom para nós, queremos que o outro vivencie, especialmente no estudo da Geografia temos que treinar os nossos sentidos, pois como diz o autor acima à observação (nossa visão crítica) é nosso maior instrumento.
[...] pensar a geografia como uma disciplina que ensina a memorizar informações soltas é uma ideia, totalmente, equivocada (CASTELLAR, 2005, p. 211). A Geografia vai muito além das descrições físicas dos fatos, ou seja, o de preparar o educando para as interpretações e leitura de mundo quer por meio da escrita, ou por meio de imagens. O trabalho de campo é um instrumento fundamental e complementar para a compreensão daquilo que até então só havia sido descrito em sala de aula, que nem sempre os educadores conseguem transpor o conhecimento como queriam, então o trabalho de campo vem como ponte entre o abstrato e o concreto, o que se diz e o que se vê, o que se acha e o que vive, o campo é uma preparação do educando para interpretações e leitura do mundo onde esta inserido, principalmente no ensino da Geografia deve-se praticar a leitura do espaço, isso é um trabalho didático-pedagógico. “[...] Esse processo a inicia na realidade imediata, com o meio: aprende a VER no mesmo, para em seguida estender seu olhar na direção dos horizontes mais largos. O primeiro objetivo, por tanto, é este: aprender a ver e analisar a realidade. Outro objetivo