produtividade e produto
Primeiramente ele fala sobre o problema da produtividade industrial na Alemanha e compara, de certo modo, com a dos Estados Unidos, onde a produtividade tinha a ver com a própria organização do trabalho na fábrica e a forma do produto. Em contrapartida com a Alemanha, onde o problema da forma do produto era isolado da organização do trabalho. Todas as mudanças que ocorreram seja na sociedade, na casa das pessoas e seu cotidiano ou até mesmo a forma de organização dentro de uma fábrica, tudo isso acredito que se diz respeito a princípios funcionalistas e racionais que por meio de medidas legislativas, no caso do interior de uma fábrica, seja por questões de segurança laboral ou simplesmente por otimização organizacional, influenciaram a forma de produção dos objetos e a sua forma final e, consequentemente, o trabalho dos designers.
Em seguida o autor expõe os lados de um debate que surgiu na Alemanha, sobre a racionalização e a tipificação dos objetos. De um lado se debatia sobre a forma externa dos objetos e do outro a influência dos estilos decorativos. H. Muthesius fala sobre a influência ornamental da era vitoriana, que respondia ao gosto burguês. A vontade deles de serem notados, serem diferenciados de uma pessoa comum na sociedade explicava seu gosto exagerado, era uma questão de status, poder. O que acho notório aqui, é que estes objetos de “ostentação” significavam muito mais do que poder para os burgueses, eles influem diretamente na questão sociocultural e econômica da época e, que se perdura até hoje. O nível de desperdício de força de