Processos Gerenciais

1- O modo americano de gestão prima pela urgência na tomada de decisão (muitas vezes sendo centralizada nas mãos de alguns gestores), pelo individualismo, pela rapidez na execução das tarefas e pelo dinamismo. O modo de gestão baseado nos pressupostos japoneses prioriza a participação de todos na tomada de decisão (o consenso), o trabalho em grupos e a qualidade à frente da urgência. Tendo em vista os modos de gestão americano e japonês, quais as implicações, no ambiente de trabalho, dessas filosofias de gerenciamento?
Os dois modelos de gestão têm seus prós e contras. Podemos resumir os impactos destas duas filosofias no ambiente de trabalho elencando suas principais características no que tange o assunto sobre tomada de decisões:
O modelo de gestão por consenso sugere que a tomada de decisão seja concretizada em argumentos com bases sólidas e válidas, que são extraídos da participação de um grande numero de pessoas. Com isso a responsabilidade acaba sendo coletiva. Num ambiente de trabalho isto se reflete, num primeiro momento, na maior satisfação dos colaboradores, uma vez que o trabalhador passa a ser multiqualificado e polivalente, não tendo mais um entendimento míope da produção, mas uma visão sistêmica da mesma. Porém há outro aspecto a ser observado. Esta sistemática trata de envolver os trabalhadores, distribuindo não só tarefas, como também responsabilidades. Embora possa parecer que este modelo de gestão valorize mais o colaborador, tal impressão pode ser ilusória. Na realidade da fábrica, o que ocorre é o aumento da concorrência entre os trabalhadores que disputam melhores índices de produtividade entre si. O resultado disso é o estresse.
O modelo de gestão americano prevê que as decisões devem ser tomadas de forma rápida e dinâmica. Para que isto seja possível, em contraponto ao modelo japonês, poucas pessoas participam deste processo decisório. Isto sem duvidas limita estas deliberações ao que podemos chamar de “grupo gestor”, formado por