processos de rupturas

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Gustavo e Madalena Boog, no capítulo 4 da obra em referência leva-nos a refletir sobre nosso comportamento diante das mudanças e como o domínio da do funcionamento da mente e dos pensamentos são determinantes, sobretudo na escolha da melhor técnica a ser utilizada num treinamento com o fim de mudar comportamentos.
Seguindo suas constatações, “quando ´o novo´ se apresenta, e é assimilado, devemos estar atentos a três processos de rupturas: O da dominação para a dependência do ambiente, o da dependência para a independência do ambiente e o da independência do ambiente para a interdependência com o ambiente.

1- Da dominação para a dependência do ambiente: Quando os membros da equipe acreditavam que já sabiam e dominavam o trabalho, começam a descobrir que seus comportamentos estão fora de uso, ultrapassados, arcaicos (obsoleto), com isso aparecem os questionamentos quanto aos papeis desempenhados pelos membros do grupo. Ocorre a indefinição das habilidades e a perspectiva de tempo é diminuída. É nessa fase que aparece a supervalorização dos limites e dificuldades externas, com queixas acerca da realidade. Há a percepção quase que obsessiva de que aquele novo comportamento é a única saída, e caso o indivíduo não se adapte a ele, estará ameaçado em sua sobrevivência. As pessoas ficam muito atentas as exigências do ambiente.

2- Da dependência para independência do ambiente: Diante da sensação indesejada de dependência da situação, seus porta- vozes são vistos como autoritários, com isso há um desejo de voltar ao conhecido (ao racionalismo e à especialização). Há um momento/movimento no qual se percebe que a mudança e a necessidade de entendê-la internamente. Na verdade, faz parte do processo e mudança de comportamento um momento de independência do ambiente, em que o questionamento interno é muito grande, podendo ser libertador e/ou causador de sofrimento.

3- Da independência para interdependência com o ambiente: Depois de encontrar um modelo interno, a busca

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