Processo trabalhista

1. Origens e autonomia.
1.1. Origem
O surgimento do Direito do Trabalho deu-se com a Revolução Industrial, a partir desse momento que se pode conjeturar da história do Direito Processual do Trabalho.
As tradicionais funções dos Conseils de Prud’Hommes, da França (1806), serviram de inspiração para as primeiras normas processuais de solução dos conflitos trabalhistas.
A origem do Direito Processual do Trabalho se confunde com a própria História da Justiça do Trabalho
- Três fases distintas - história do Direito Processual do Trabalho.
Na primeira fase, há três períodos de institucionalização (feição administrativa na solução dos conflitos trabalhistas).
a) No primeiro período: Conselhos Permanentes de Conciliação e Arbitragem (1907), que foram instituídos pela Lei n. 1.637, de 5.11.1907. processo de conciliação seria regulado pelo regimento interno - arbitragem disposições do Direito Comum (ambos facultativos).
b) No segundo período: Tribunais Rurais de São Paulo (Lei n. 1.869, de 10.10.1922), litígios decorrentes da interpretação e execução dos contratos de serviços agrícolas, até 500 mil-réis.
c) No terceiro período: Comissões Mistas de Conciliação (conciliar os dissídios coletivos) e as Juntas de Conciliação e Julgamento (conciliar e julgar os dissídios individuais - 1932).
Na segunda fase: constitucionalização da Justiça do Trabalho (1934 e 1937)
Na terceira fase: reconhecimento da Justiça do Trabalho como órgão integrante do Poder Judiciário (Decreto-lei n. 9.777, de 9.9.1946), que dispôs sobre sua organização, sendo recepcionado pela Carta de 1946 (art. 122).
Na fase contemporânea: relacionada ao problema político, econômico, social e jurídico da multiplicação dos conflitos trabalhistas, o que acaba gerando a chamada hipertrofia da Justiça do