Processo histórico da formação da união europeia
Senda da integração europeia
A 1ª semente da unificação europeia deve-se aos filósofos gregos – uma Europa existencial.
Com o Império Romano a ideia da Europa existencial passa à prática – 1ª experiência concreta de unificação dos povos europeus. Tratou-se de uma união pela força, não enquadrável no modelo de exercício de poder que consubstancia na actualidade a experiência de integração que vivemos. Contudo foi o Império Romano que instilou pela 1ª vez um espírito de unificação entre os povos europeus.
A perda de influência dos Romanos, deixa um mapa espartilhado, contudo com um importante elemento em comum:
Todos os povos reconheciam a autoridade dos papas. Pois eram eles que através das bulas reconheciam a existência dos Estados. Foi a era da República Christiana – factor de unificação entre os povos europeus residia no poder da fé religiosa. A importância desta era está no facto de ter sido um elemento decisivo para conformar o que hoje se convenciona chamar “Civilização Ocidental”. O fim desta era abriu portas ao Antigo Regime:
Os chamados Estados - Nação. Foi um período fértil em conflitos bélicos. Mas foi um período influente para o espírito contemporâneo de integração europeia – porque a preservação acérrima dos factores de identificação nacional constitui um capital importante para moldar a experiência de integração europeia que vivemos nos dias que correm. Unificar não pode significar aniquilar as identidades nacionais.
A existência deste ideal unificador está presente, de uma forma mais ostensiva, no Império que Napoleão tentou unificar no continente europeu mas pela via da força das armas.
O séc. XIX foi de relativa paz e prosperidade. Desenvolve-se um movimento em prol da unificação europeia, mas desta vez junto de elites intelectuais sem eco junto das autoridades políticas (Imperalistas).
O sonho de uns “Estados Unidos da Europa” já evocado por Victor Hugo, desfeito pelos