Processo Histórico da Educação Infantil na Europa e no Brasil
No período após primeira guerra mundial houve o aumento de órfãos e a deterioração ambiental, assim também a necessidade por parte das instituições que cuidavam da educação infantil em preparar-se para receber essas crianças, provendo-lhe um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. Além da preocupação em diminuir a mortalidade infantil, médicos se dedicaram a pesquisas voltadas à estimulação precoce.
O médico belga Decroly (1871 – 1932) defendia um ensino voltado para o intelecto, preocupava-se com o domínio do conteúdo pela criança, o trabalho se estruturaria em três eixos: observação, associação e expressão, Decroly defendia também a observação rigorosa dos alunos a fim de poder classificá-los e distribuí-los em turmas homogêneas. Nas escolas atuais a rigorosa observação é no intuito de reconhecer as diferenças culturais e intelectuais, com objetivo de encontrar soluções práticas onde todos possam desenvolver-se cada qual no seu ritmo de maneira inclusiva e respeitosa.
A médica psiquiatra italiana Maria Montessori (1879 – 1952) era favorável à criação de um contexto que fosse adequado às possibilidades de cada criança e estimulasse seu desenvolvimento, nesse contexto, a criança era disciplinada pela tarefa que ocupava. Ao educador caberia uma atitude discreta de preparação do ambiente e de observação das atitudes infantis. Ele atuaria como uma figura de referência, proporcionando à criança condições de desenvolver suas próprias atividades.
Papel semelhante ao que o educador precisa assumir hoje atuando como mediador do conhecimento e favorecendo ao aluno o papel de aprendiz ativo e participante, despertando assim a vontade de aprender utilizando - se de pesquisas satisfatórias.
Montessori valorizou também a diminuição do tamanho do mobiliário utilizado nas pré-escolas, e os objetos domésticos a serem utilizados na casinha de bonecas, tornando as salas mais aconchegantes e atrativas aos