Processo administrativo
Camila Soares Teodoro – Célia Ottoboni
Universidade Federal de Itajubá
{milast8@yahoo.com.br, ottoboni@unifei.edu.br}
1.
Introdução
2.
Organizações que aprendem (Learning Organization)
Tradicionalmente, as empresas competiam com base em tecnologia, conhecimentos técnicos, capacidade instalada e atributos relacionados à produção. Porém, com as inúmeras transformações que vem ocorrendo nos últimos anos e a necessidade da mudança organizacional, o capital humano e a liderança intelectual da empresa passaram a ser prioridades organizacionais.
Para que uma empresa seja bem sucedida, são necessárias pessoas com visão estratégica do negócio. Para se desenvolver esta visão estratégica é preciso a introdução de modelos de aprendizado organizacional visando a criação de uma organização que aprende. Neste tipo de organização, todos ensinam e aprendem a todo momento (MORAIS, 1998). As organizações que aprendem devem ser vistas como sistemas onde suas ações levam a criação e compartilhamento de conhecimento entre seus membros (KIENHOLZ, 1999).
O reconhecimento desse fato leva muitas empresas a repensar sobre sua responsabilidade na formação de seus funcionários. A visão do treinamento como sendo periódico e generalizado não existe mais. Hoje as organizações precisam assumir o compromisso de atualizar continuamente as aptidões de seus funcionários (BARTLETT &
GHOSHAL, 1998).
Sendo assim, é cada vez maior o número de gestores interessados em compreender e fortalecer a capacidade de aprendizagem de suas organizações. Há uma preocupação crescente na transformação das organizações em lugares onde se ensina e se aprende continuamente e esse processo deve envolver todos os integrantes da empresa (JÚNIOR &
VASCONCELOS, 2005).
Neste artigo, discutem-se duas grandes vertentes de estudo e pesquisa sobre a aprendizagem dentro de uma organização. A