Processamento de imagem digital
1.1 Radiologia Digital
Desde o descobrimento dos raios X, em 1895, pelo físico alemão Wilhem Conrad Röentgen, a radiologia tornou-se uma especialidade muito importante para a medicina, sendo utilizada para diagnóstico, planejamento de tratamentos e registro dos casos clínicos. Atualmente, os exames radiográficos ainda são tidos como complementares, embora muitos profissionais da área odontológica os considerem obrigatórios.
Com o passar do tempo, foi-se conhecendo algumas desvantagens da radiografia convencional, como a alta dose de radiação requerida, a variabilidade na qualidade da imagem obtida, o processamento radiográfico longo, a utilização de produtos químicos tóxicos ao meio ambiente, a necessidade de um local próprio para o processamento radiográfico e a impossibilidade de modificação da imagem depois de adquirida. [1]
Em 1964, quando imagens da lua transmitidas pelo Ranger 7, foram processadas por um computador para corrigir vários tipos de distorção de imagens inerentes a câmera de televisão a bordo.[ ]
Imagem Digital
As imagens digitais são formadas por elementos de imagens chamadas de pixels (Picture Element) que compõem uma matriz que possui um comprimento e uma largura, que dimensionam a imagem bidimensional. Assim, alguns parâmetros fundamentais da imagem vão depender do tamanho desta matriz, considerando-se o tamanho dos pixels e o espaçamento entre eles (pitch). A menor unidade da informação digital seria o bit, com dois possíveis estados: 0 ou 1. Assim, a profundidade do bit passa a ter importância na formação da imagem, pois a quantidade de bits é utilizada para codificar a intensidade do sinal (escala de cinza) de cada pixel de uma imagem. Uma vez formada a imagem, alguns parâmetros devem ser considerados para que se possa avaliar a quantidade da informação que traz. Os sistemas de radiologia digital (digital radiology ou DR) são unidades seladas e podem ser empregadas em radiologia convencional, odontologia,