Procedimentos de polya
Alguns professores consideram que a matemática, é uma ciência de hipóteses que devem ser submetidas a testes, que deve ser apresentada dessa maneira ao aluno, desde as fases iniciais. Assim, exigem dele um nível de abstração e formalização que pode estar acima de sua capacidade, pois os quadros lógicos de seu pensamento podem não estar desenvolvidos o suficiente. A saída encontrada por muitos alunos é memorizar alguns procedimentos que lhes permitem chegar aos resultados exigidos pelo professor. Uma pergunta comum entre os alunos é: “Para que eu preciso aprender isso(”. Embora um dos objetivos explícitos do ensino da Matemática seja preparar o estudante para lidar com atividades práticas que envolvam aspectos quantitativos da realidade, isso acaba não acontecendo. Então, exceto por alguns problemas de compras, pagamento e troco, a questão continuaria válida, porque grande parte do conteúdo, na maioria das vezes, continua sendo tratada de modo totalmente desligado do que ocorre no dia a dia da escola e da vida dos alunos. Mais que lista de exercícios e problemas- tipo, que a criança resolve “só para treinar”, seria importante que professores e alunos estivessem voltados para os aspectos matemáticos das situações do cotidiano, estabelecendo os vínculos necessários entre a teoria estudada e cada uma dessas situações. E o cotidiano está repleto de situações matemáticas. Por exemplo: sempre que precisamos tomar uma decisão importante, pesamos todos os fatores envolvidos e procuramos um meio de organizá- los da melhor forma, estudando as várias possibilidades; nesse momento, estamos utilizando o raciocínio combinatório. O trabalho educativo é muito dinâmico: cada turma tem características únicas, a sociedade evolui em ritmo acelerado, as classes são as vezes muito heterogêneas, os alunos são diferentes conforme a comunidade em que vivem, etc. São tantos os fatores que definem a relação