Problemas da Copa
A queda de um viaduto sobre a movimentada Avenida Pedro I em Belo Horizonte, no dia 3 de julho, deixou pelo menos dois mortos e 22 pessoas feridas.As obras no local faziam parte do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) da Mobilidade Urbana, e deveria estar pronto a tempo para a Copa do Mundo.O caso abalou o país sede da Copa, e o prefeito da capital mineira decretou luto oficial de três dias, em respeito às famílias das vítimas.
O viaduto era uma obra atrasada e inacabada da Copa do Mundo.
Entre os erros apontados estão o de cálculo das ferragens do bloco de fundação de um dos pilares. A empresa Consol teria transcrito de forma errada para o projeto os números que correspondiam á carga de sustentação.
Outro erro anotado foi na chamada pro tensão, um tipo de sistema estrutural que cria um pré-tensionamento nos cabos para aumentar a resistência da laje do viaduto. Esses cabos não foram cobertos com massa de cimento como deveriam.
Esses erros, somados, teriam causado sobrecarga no pliar de sustenção que cedeu e causou a queda, quando as escoras estavam sendo retiradas.
Centro cultural indígena será transformado no museu do comitê olímpico
Centro de uma disputa entre o governo do estado e a Defensoria Pública da União, o Museu do Índio passará por uma reforma. A possibilidade de demolir o prédio para abrir espaço a um estacionamento do novo Maracanã está totalmente descartada. Mas isso está longe de representar uma vitória para os indígenas que tomaram o prédio localizado ao lado do estádio. De qualquer forma, eles serão obrigados a deixar o lugar, que será transformado em Museu Olímpico do Rio de Janeiro.
Para os índios que ocupam o imóvel, sua permanência é uma questão espiritual. Muito mais do que um prédio, eles consideram o prédio ao lado do Maracanã como um local sagrado onde estiveram seus antepassados. “Será que a cultura indígena não faz parte do país? Este prédio se tornou um símbolo da nossa história. Todo o registro