Pro dia nascer Feliz
Falar das desigualdades que permeiam a educação privada e educação pública não é algo que possa ser considerado difícil já que o fenômeno é visível em diferentes realidades do País. Trata-se de uma questão historicamente construída que passa aspectos sociais, culturais, econômicos, políticos e ideológicos. É possível estabelecer relação das situações aqui apresentadas com a sociologia da educação e pode-se constatar a escola, com o aparelho de reprodução social e cultural, no documentário “Pro dia nascer feliz” que apresenta um panorama sobre as adversidades enfrentadas pelos adolescentes brasileiros, por um lado, na escola pública e, por outro, na privada, pobres e ricos. dentro da escola. Evidenciam-se duas realidades. De um lado, a precariedade, o preconceito, a violência presentes no sistema público que perde a metade de seus alunos, porque deixam de fato de freqüentar as escolas, ou porque, mesmo ficando, aprendem muito menos do esperado pelo próprio sistema. Em outras palavras, é dificil de entender, entre o que é educação para o quem tem dinheiro e para quem não tem. Paralelo a essas questões, da para observar a ausência da família; amplia-se através das situações colocadas que provavelmente esse pobre não tenha conhecimento também de seus direitos sociais e políticos e talvez por isso viva nessa passividade com essas relações.
Escola Privada
Já a escola privada, no filme, apresenta alunos que com perspectiva de futuro falam em vestibular. Mostra também aluna que ficou para recuperação e conseguiu passar para a série seguinte, entretanto não é possível comentar se a mesma passou por mérito de estudar e aprendizagem necessária para conseguir o conceito ou a nota que é critério para que ela seja considerada apta, ou se houve outros olhares e práticas que interferiram nesse processo, tendo em vista que a escola não permitiu que a reunião do conselho de classe fosse filmada. Nessa realidade, os alunos são exigidos principalmente