fermentação
II Curso de Monitoramento teórico e prático da fermentação Etanólica .
Promovido pela UNESP –Rio Claro e DTAISER/CCA/UFSCAR
Prof. Dr. Pedro de Oliva Neto - UNESP – Campus de Assis – SP poliva@assis.unesp.br INTRODUÇÃO
Atualmente a fermentação alcoólica industrial para produção de álcool caraburante se baseia em duas bases tecnológicos que permitiram o grande avanço na eficiência e produtividade alcoólica:
a) a elevada concentração de células
b) o reciclo de células de levedura.
Com esses dois fatores foi possível : diminuir muito o tempo de fermentação alcoólica, mesmo trabalhando com altas concentrações de açúcar. (aumento de produtividade)
Operar um processo não asséptico sem que os contaminantes o dificultassem ou inviabilizassem . (estabilidade microbiológica e bioquímica) aumentar a eficiência alcoólica desde que o açúcar não era mais tanto desviado para a produção da biomassa celular, mas apenas a reposição da mesma ao longo da safra.
Com o reciclo de células é também reciclado vários agentes bióticos e abióticos que produzem um fenômeno muito prejudicial à fermentação alcoólica para produção de etanol carburante - a Floculação celular.
Floculação celular.
Ocorre quando numa suspensão, células individuais são agregadas formando flocos ou agregados que logo em seguida sofrem sedimentação ou flotação.
Autofloculação - quando envolve as células de uma única linhagem que se agregam.
Co-floculação - determinada por agregações ocorrendo entre diferentes linhagens de diferentes espécies
(STEWART et al, 1975; ESSER & KUES, 1983).
Denominações - Este processo pode estar associado também com as palavras aderência, aglomeração, aglutinação, coagulação, flotação, etc., sendo que quando em uma suspensão as células individuais são unidas, agregadas formam estruturas que recebem diversos nomes como: aglomerados, agregados, aglutinados, cachos, coágulos, flocos ou pellet, que sedimentam no