Prisões Psiquicas

No capítulo 7 ‘’As organizações vistas como prisões psíquicas’’, do livro Imagens da organização, o autor Gareth Morgan, relata como são as prisões psíquicas, ou armadilhas, criadas pelos seres humanos contra si mesmo, e como elas nos tornam prisioneiros de nossas próprias ideias, pensamentos e até mesmo ações. Morgan conta como são essas prisões, que conseguem afetar as pessoas ou ate mesmo, um grupo delas em seus locais de trabalho, como por exemplo, uma organização que se foca em um único produto, e acabam se “viciando” nele, e assim criando um mundo fechado a inovações, o que os proíbem de expandir, o que no futuro causam sua queda.
Em “A república de Platão” Sócrates faz pela primeira vez a exploração da ideia de prisão psíquica, onde envolve a realidade e o conhecimento, citando o “mito das cavernas” onde as pessoas são prisioneira de seus medos e incertezas, causados pelas prisões psíquicas, que é também o que os impede de conhecer novos mundos. O que é muito parecido com a realidade de hoje vivida por muitos, dentro de suas organizações.
Em sua Explicação, Morgan cita como Sigmund Freud argumenta que “o inconsciente é criado à medida que os seres humanos reprimem os seus desejos primários e pensamentos secretos”. O que nos leva a pensar que, os seres humanos passam uma boa parte de suas vidas, vivendo uma realidade criada por suas prisões psíquicas. Freud relata em outro momento que, o desenvolvimento da pessoa na infância, pode afetar de uma forma negativa ou positiva, a fase adulta dos seres humanos.
Relações familiares também podem ser muito influentes em uma organização, enquanto um homem domina as tarefas tradicionais masculinas, a mulher ficaria com a parte subordinado da família. Isso faz com que uma liderança seja liberada no homem, já o tornando diretamente um líder.
Para Becker, de todos os seres do mundo, o único que tem a certeza de que a vida é finita, são os seres humanos, e passamos a maior parte dela tentando negar que esse dia, vai