As Organizações Vistas Como Prisões Psíquicas
As Organizações Vistas como
Prisões Psíquicas
E se considerássemos as organizações como sistemas prisioneiros de seus próprios pensamentos e ações?
Obsessões, prisões mentais, sexualidade latente, narcisismo, m e d o da morte, emoções fortes, ilusões de controle, ansiedades e mecanismos de defesa tornam-se o foco da atenção.
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Vemos que as organizações sempre têm um significado inconsciente.
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Compreendemos que as forças psíquicas p o d e m agir como dimensões ocultas da organização que encorajam ou bloqueiam a inovação.
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Prestamos especial atenção a como atitudes congeladas e forças inconscientes p o d e m fazer com que as pessoas resistam à m u d a n ç a organizacional. •
Reconhecemos o poder e significado do que, superficialmente, parece irracional.
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R e c o n h e c e m o s como p o d e m o s nos t o r n a r prisioneiros de nossas maneiras de pensar e como, se quisermos, esse padrão pode ser mudado.
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ALGUMAS IMAGENS DA ORGANIZAÇÃO
Explorando as teorias psicanalíticas que a p o i a m esta perspectiva, ganhamos u m a percepção detalhada sobre as ligações entre organização, o inconsciente e o c o m p o r t a m e n t o , que geralmente são ignoradas pela teoria tradicional da administração.
Os seres h u m a n o s têm u m a inclinação para caírem nas armadilhas criadas por eles mesmos. Neste capítulo, serão examinadas algumas maneiras pelas quais isto ocorre, explorando a noção de organizações como prisões psíquicas. Esta metáfora combina a idéia de que as organizações são, em última análise, criadas e sustentadas por processos conscientes e inconscientes com a noção de que as pessoas podem-se tornar verdadeiras prisioneiras de imagens, idéias, p e n s a m e n t o s e ações que esses processos originam. A metáfora encoraja-nos a e n t e n d e r que embora as organizações possam ser realidades socialmente construídas, essas construções assumiram existência e poder próprios