Prisões femininas
• Segundo dados do DEPEN em 2003 existiam em nosso país 9.863 mulheres presas. Até dezembro de 2007 este número aumentou para 25.830. Hoje já deve ter triplicado.
• Dessas 6.531 estavam em São Paulo, mas alí existem 5.458 vagas.
• Existem no país 1.094 unidades prisionais. Destas 55 são exclusivamente para mulheres, 426 mistas e 613 para homens.
• São Paulo conta com 143 unidades prisionais sendo que delas, 12 são exclusivamente femininas. O nosso estado é o que possui o maior número de unidades femininas.
Como são os presídios femininos?
• As prisões foram pensadas para homens.
• Os edifícios, em sua maioria, são antigas prisões para homens.
• Alguns são antigos conventos ou unidades para jovens reformadas.
• São locais onde a preocupação com as peculiaridades das mulheres é irrelevante.
• Em todos se observa que as mulheres esforçam-se para transformar as celas em suas casas.
O que se pensa sobre as mulheres presas?
• As mulheres presas geralmente são vistas a partir de julgamentos preconceituosos.
• As geralmente são tidas como “mulheres de vida fácil” “vagabundas” ou “vadias” sem caráter.
• Mães presas que têm filhos na prisão são consideradas “irresponsáveis”, as que os tiveram fora, “abandonadoras”, as que não querem vê-los, “cruéis”.
• As mães presas são vistas e tratadas como “naturalmente” más, desatentas descuidadas e incapazes de amar.
Quem são as mulheres presas?
• Mulheres que viveram e ainda vivem uma profunda experiência de dor nas relações familiares desde a infância.
• Jovens que se envolveram por diferentes motivos com a rede do tráfico: abandono, pobreza, abuso, influência, etc.
• Mães de família que se envolveram com furtos ou assaltos, pois foram abandonadas pelos parceiros.
• Mulheres abusadas e violentadas que agrediram ou mataram seus parceiros.
• Pobres ou ricas, mulheres que buscam uma maneira de resgatar sua dignidade e retomar a vida junto àqueles que amam.
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