Prisao De Stanford
O experimento da prisão de Stanford era uma experiência psicológica destinada a investigar o comportamento humano em uma sociedade a qual os indivíduos são definidos apenas pelo grupo. O experimento envolveu a atribuição, dos voluntários que concordaram em participar, os papéis de guardas e prisioneiros em uma prisão simulada. Foi realizado em 1971 por uma equipe de pesquisadores liderada pelo professor Philip Zimbardo, da Universidade Stanford. Os resultados inesperados foram tão dramáticos que teve que ser parado antes de sua conclusão.
Zimbardo visa algumas ideias do estudioso francês Gustave Le Bon do comportamento social, em particular a teoria da desindividualização, que argumenta que os indivíduos de um grupo coeso constituindo uma multidão, tendem a perder a sua identidade pessoal, consciência, senso de responsabilidade, alimentando o surgimento de impulsos anti-sociais. Este processo foi analisado pelo famoso experimento, realizado no verão de 1971 no porão do Instituto de Psicologia da Universidade de Stanford, em Palo Alto, onde foi fielmente reproduzido o ambiente de uma prisão.
Antecedentes
O experimento de aprisionamento da Universidade de Stanford foi um marco no estudo psicológico das reações humanas ao cativeiro, em particular, nas circunstâncias reais da vida na prisão. Foi conduzido em 1971, por uma equipa de pesquisadores liderados por Philip Zimbardo, da Universidade de Stanford. Voluntários faziam os papéis de guardas e prisioneiros, e viviam em uma prisão "simulada". Contudo, o experimento rapidamente ficou fora de controle e foi abortado. Problemas éticos cercando o experimento de aprisionamento da Universidade de Stanford geram comparações com a Experiência de Milgram, que foi conduzido em 1963, na Universidade de Yale, por Stanley Milgram - amigo de Zimbardo nos tempos do ensino médio. O experimento foi patrocinado pela Marinha Americana, para explicar os conflitos no sistema prisional da Corporação. Zimbardo e seu