Principais aspectos do custeio baseado em atividades
Mesmo que muitos pesquisadores não concordem com a época do surgimento do custeio baseado em atividades, porém, quanto à sua aplicação foram verificados muitos benefícios na gestão dos custos das empresas.
Para Nakagawa (1995, p. 39) cita que os recursos de uma empresa são consumidos por suas atividades e não pelos produtos que ela fabrica. O objetivo do método de custeio ABC é rastrear as atividades mais relevantes da organização, identificando rotas de consumo de recursos e, através dessa análise, planejar o uso eficiente e eficaz dos recursos utilizados pela empresa, otimizando seus resultados.
Com o avanço tecnológico e a crescente complexidade dos sistemas de produção, em muitas indústrias os custos indiretos vêm aumentando continuamente, tanto em valores absolutos quanto em termos relativos, comparativamente aos custos diretos. Daí a importância de um tratamento adequado na locação dos CIP aos produtos e serviços, pois os mesmos graus de arbitrariedade e de subjetividade eventualmente tolerados no passado podem provocar hoje enormes distorções.
Para melhor entendimento do ABC, é necessário o conhecimento dos conceitos de processos, atividades, tarefas e direcionadores de custos.
Para Nakagawa, processo pode ser entendido como uma cadeia de atividades relacionadas entre si, interdependentes e ligadas pelos produtos que elas intercambiam.
De acordo com Kaplan e Cooper, atividades, é programar produção, transferir materiais, comprar materiais, inspecionar itens, responder aos clientes, melhorar produtos, lançar novos produtos, etc..
Tarefa é definida como sendo a combinação dos elementos de trabalho ou operações que compõem uma atividade, ou seja, é a forma de realização da atividade.
Direcionadores de custos, segundo Martins é o fator que determina o custo de uma atividade.
Dentre as vantagens do ABC, está a melhoria das decisões gerenciais, devido à transparência permitida por esse método.
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