Primeira República.

A Revolta da Vacina foi uma revolta popular que aconteceu entre o dia 10 e 16 de novembro de 1904 na cidade do Rio de Janeiro. Foi desencadeada porque o governo federal impôs a vacinação obrigatória em toda a cidade, por motivos da Varíola se espalhar.
Embora o objetivo da vacinação fosse positivo, ela foi imposta de forma autoritária e violenta. Algumas pessoas afirmam que em alguns casos, os agentes sanitários invadiam a casa das pessoas e aplicavam a vacinação à força, o que causava revolta nas pessoas. Acontecia, na maioria dos casos, porque as pessoas eram leigas e não conhecia o que era a vacina e o efeito positivo que a mesma causava.
Com isso, a revolta popular aumentava a cada dia que passava, impulsionada pela crise econômica e pela reforma urbana que retirou várias pessoas do centro da cidade. As manifestações populares e conflitos espalham-se pelas ruas da capital brasileira. As pessoas destruíram bondes, que era o principal meio de transporte na época e apedrejaram prédios.
Em 16 de novembro, Rodrigo Alves, presidente na época, revoga a lei da vacinação obrigatória, colocando nas ruas o exército, a marinha e a polícia para acabar com os tumultos. Em poucos dias a cidade a calma e a ordem retornaram.

No início do século XX, os marinheiros brasileiros eram submetidos a uma dura rotina de trabalho e recebiam salários baixíssimos. As condições de trabalho eram precárias: os marinheiros tinham remuneração baixa, recebiam péssima alimentação durante as longas viagens nos navios e, o mais grave, estavam submetidos a punições corporais, caso desobedecessem alguma regra.
O estopim da guerra se deu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado com 250 chibatadas, por ter ferido um colega da Marinha, dentro do encouraçado Minas Gerais. O motim se agravou e os revoltosos chegaram a matar o comandante do navio e