atenção farmaceutica
CURSO DE FARMÁCIA
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado II
SUPERVISORA: Ana Luiza Ziulkoski
Isabel Maciel De Oliveira
ROUND
Novo Hamburgo
2010
Identificação do Paciente
Paciente: E.M.S.
Sexo: masculino
Idade: 71 anos,
Aposentado, paciente não queixoso, bem disposto, alimentação balanceada.
Problemas De Saúde Relatados
A hipertensão foi diagnosticada em 2003.
Paciente possui cálculo vesicular desde 2004, mas devido não sentir dores freqüentes o médico sugeriu não removêlos.
Inicio de 2005, o paciente teve uma hérnia inguinal do qual não foi feita cirurgia para reparação.
Em dezembro de 2005, teve infarto agudo do miocárdio e fez cateterismo.
Em março de 2006, paciente sofreu uma fratura no fêmur.
Exame (outubro de 2010)
Hemoglobina Glicada
Amostra: sangue
Resultado= Hb A1C: 6,3%
Metodologia: Cromatografia de alta eficiencia (realizado no Laboratório de Toxicologia)
Limites p/ decisão clínica: valor de referencia de 4,0 a
6,0%
Alvo do ttt.= 7,0%
Mudança de terapia recomendada > 8,0%
Implicações clínicas dos níveis elevados de Hemoglobina Glicada
A A1C é um componente menor da hemoglobina, sendo
encontrada em indivíduos adultos não diabéticos em uma proporção de 1% a 4% dos indivíduos normais. Na prática, os valores normais de referência vão de 4% a 6%. Níveis de A1C acima de 7% estão associados a um risco
progressivamente maior de complicações crônicas. Por isso, o conceito atual de tratamento do diabetes define a meta de 7% como limite superior acima do qual está indicada a revisão do esquema terapêutico em vigor.
A hemoglobina glicada como teste de rastreio para o diabetes
A hemoglobina glicada vem sendo utilizada como teste de rastreio ou de diagnóstico para o diabetes como um possível substituto do teste de glicemia de jejum e do teste oral de tolerância à glicose (TOTG).
Entretanto, a limitação dessa proposta não está relacionada ao fato de que valores