primeira republica
Foi conhecido como Primeira República, ou República Velha, o período de 1889 (Proclamação) até a Revolução de 1930, sendo o último presidente Washington Luís. Em 15 de novembro de 1889 foi decretado o fim do Império e o início de uma nova forma de governo, a república. Comumente, pode-se dividir esta época entre duas: a República da Espada (1889-1894) e a República Oligárquica (1895-1930).
Durante esse primeiro período os militares sofreram grandes dificuldades para a manutenção do seu regime devido a vários focos de revolta no país, reivindicando a volta da monarquia. Por conta desses episódios, e após o fechamento do Congresso, Mal. Deodoro da Fonseca, renunciou ao mandato em novembro de 1891. Assumiu outro marechal, Floriano Peixoto, taxado como “Mãos de Ferro”, por governar de maneira mais centralizada, e por ter conseguido controlar uma nova revolta armada em 1893, utilizando todo o poder bélico que dispunha. Após a saída de Floriano nenhum outro militar subiu ao poder até o final da Republica Velha.
A partir de 1895 a denominação mudou de República da Espada para República Oligárquica, que recebeu esse nome devido à dominação do cenário político pelas oligarquias rurais, principalmente as de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Essa influência maior na política de paulistas e mineiros foi chamada de Política do Café-com-leite. Esta consistiu, basicamente, num trato velado entre os dois estados para a alternância de presidentes entre eles, ou seja, um mandato seria mineiro, outro paulista, permanecendo o poder nas mãos da oligarquia.
A preocupação em manter o poder entre seus iguais foi expressa pelo então presidente Campos Salles e em 1902 ele indicou um paulista como candidato, Prudente de Morais, iniciando essa política de alternância. A participação ativa dos gaúchos ocorreu até 1916, quando o senador Pinheiro Machado foi assassinado. Após essa data somente com Getúlio Vargas, em 1930, que o RS voltou com maior