primeira geração modernista
E.E.E.M LAMEIRA BINTTENCOURT
JORGE LEONARDO SOARES
PRIMEIRA GERAÇÃO MODERNISTA
Castanhal-PA
2015
Realizada a Semana de Arte Moderna e ainda sob os ecos das vaias e gritarias, tem início uma primeira fase modernista, que se estende de 1922 a 1930, caracterizada pela tentativa de definir e marcar posições. Constitui, portanto, um período rico em manifestos e revistas de vida efêmera: são grupos em busca de definição.
Nessa década, a economia mundial caminha para um colapso, que se concretizaria com a quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929. O Brasil vive os últimos anos da chamada República Velha, ou seja, o período de domínio político das oligarquias ligadas aos grandes proprietários rurais. Não por mera coincidência, a partir de 1922, com a revolta militar do Forte de Copacabana, o Brasil passa por um momento realmente revolucionário, que culminaria com a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas. De 1930 a 1945, o movimento modernista vive uma segunda fase, a qual reflete as transformações por que passou o país, que inaugura uma outra etapa de sua vida republicana.
Momento Histórico
Um mês após a Semana de Arte Moderna, a política brasileira vive dois momentos importantes: em 1° de março, a eleição para a escolha do sucessor de Epitácio Pessoa na Presidência da República, com a vitória do mineiro Artur Bernardes sobre Nilo Peçanha; nos dias 25, 26 e 27 de março, a realização, no Rio de Janeiro, do congresso de fundação do Partido Comunista Brasileiro.
A eleição de 1922 ocorre em meio a grave crise econômica e, contrariando