Fichamento

Capitulo 2
Vanguardas culturais e europeias. Modernismo em Portugal

1. O século XX chega a Portugal
A crise política do regime monárquico, agravou-se com o assassinato, do rei Carlos I e de seu herdeiro o príncipe Luís Felipe. D. Manuel assumiu a coroa, mas o clima de instabilidade era muito grande.
Receando perder as colônias ultramaritimas, com o início da Primeira Guerra Mundial, Portugal decidiu participar do conflito apoiando as forças aliadas. O resultado deixou um saldo de 5 mil portugueses mortos e grandes dificuldades econômicas.
Aos poucos Salazar foi conquistando maior poder dentro do governo até que, em 1933, fez aprovar uma nova Constituição e deu início à uma ditadura do Estado Novo, que só chegaria ao fim em 1974.

2. Modernismo português: primeiros passos
O panorama de instabilidade interna, aliado às dificuldades trazidas pela eclosão de guerra e a necessidade de defender as colônias ultramaritimas, fez com que o povo português manifestasse, um sentimento que sempre o caracterizou: o saudosismo.
A lembrança das antigas glórias marítimas e a lamentação pelo desconcerto que dominou o país, serviram de berço para uma revista que representaria o primeiro momento do Modernismo português: Orpheu.
2.2. Nas páginas de Orpheu, o Modernismo português toma forma
Mais do que uma revista Orpheu foi um marco: símbolo do nascimento de uma geração de escritores que trouxe para Portugal a essência do movimento modernista. Nas suas páginas surgiram as grandes revelações literárias do início do século XX.
Ecos futuristas também se fazem presentes, nos versos da “Ode trunfal”, de Álvaro Campos e no “Ultimatum futurista”, de Almada Negreiros.

3. Almada Negreiros: a ira contra a estagnação portuguesa
Um dos mais ativos e influentes artistas da geração Orpheu foi José de Almada Negreiros.
Em 1917, o escritor chocou o povo português com a divulgação do “Ultimatum futurista”, no qual fazia um apelo aos jovens para que assumissem a recuperação da