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Às vezes me pergunto quem sou eu, de onde vim, o que faço aqui... E não há ninguém que me responda. Queria somente saber o sentido disso tudo, queria saber os segredos desta vida, quem são estes seres que me rodeiam...
Às vezes eu me sinto sem rumo, em minha mente as turbulentas perguntas permanecem, quero as respostas, as respostas que ninguém até hoje soube encontrar.
Eu não sei o que o chamado “destino” traçou para mim, não sei o que está por vir, mas ninguém sabe, então continuamos, tem outra escolha? Mesmo sem respostas, sem saber o que somos, ainda assim seguimos. Crenças, cada um pode ter a sua, cada um acredita e busca o que lhe convém e cada um tem sua forma de ver o mundo e tudo que o rodeia.
Eu tenho um desejo que me invade, o desejo de querer mais que isso, querer o concreto, sólido, a verdade, a única verdade da humanidade, não apenas uma crença, como se tivesse alguma prova guardada em algum lugar, quero o sentido da existência desses seres complexos e ao mesmo tempo perfeitos que se movem sobre a terra.
Aí já é final de semana, aí acabou o mês, aí já é natal e aí o ano acabou. E eu? Eu ainda estou aqui me perguntando por que o tempo tem sempre essa pressa toda, fico me perguntando por que não se pode voltar pelo menos uma vez, e reviver aquilo que um dia encheu nosso coração de felicidade.
Se um dia me perguntarem qual é meu medo, eu direi sem pensar muito: “o tempo”. Sim, eu já tentei seguir o ritmo, mas quanto mais ele passa, mais vai aumentando sua velocidade, como um trem, quanto mais anda, mais rápido vai.
Sim, eu amo minha vida, amo conhecer, amo o novo, eu admiro tudo que a vida é capaz de proporcionar, mas eu tenho medo que ela passe, e eu por não conseguir