CAPITALISMO E AS POLÍTICAS SOCIAIS
Aborda as transformações sociais, dentro de um contexto de conflitos, entre a classe trabalhadora e a burguesia, no qual a primeira, luta por direitos sociais que lhes eram indeferidos pela classe detentora do poder.
Essas lutas são conseqüências de um processo de conscientização que alguns segmentos da classe trabalhadora desenvolve, politizando assim, suas necessidades que são supridas através da formulação de políticas sociais pelo
Estado capitalista.
No entanto, essas políticas sociais possuem concepções diferentes em cada modelo de Estado.
Este estudo relata a consolidação dos direitos sociais no Estado de BemEstar
Social, quando as políticas atendiam às necessidades da classe trabalhadora de forma abrangente, e os direitos eram reconhecidos como conquistados e não como concedidos.
Porém, o Estado de Bem-Estar Social entra em crise, dando origem ao
Estado Neoliberal, onde se destaca essa passagem, não como uma ruptura, e sim, como um processo contínuo.
No Estado Neoliberal, as políticas são formuladas a partir de um novo contexto histórico em que a sociedade se encontra. Os investimentos públicos são voltados para o setor econômico e não social, caracterizando as políticas sociais como focalizadas, residuais, redistributivas e fragmentadas. INTRODUÇÃO
Este estudo teve como motivação inicial as inquietações do grupo a respeito das diferentes concepções de políticas sociais, das quais tomamos conhecimento no decorrer do curso de Serviço Social. A importância essencial em abordar este tema está no fato dele propiciar a compreensão das políticas sociais em seu contexto histórico e os reflexos na sociedade moderna. A indagação do grupo era saber se as políticas sociais eram uma concessão do Estado