Primavera Árabe

Primavera Árabe

A Primavera Árabe é o nome dado à onda de revoltas populares que eclodem em regiões do mundo árabe a partir de 2011 e são presentes até hoje. O início dos protestos se deu à insatisfação da população devido ao agravamento da crise econômica e à falta de democracia que geraram desemprego e precárias condições de vida à maior parte da população. Como consequência, surge um forte movimento por parte do povo, que gerou o espírito de mudança e promoveu mudanças no cenário árabe.
Seis países compõem este cenário, são eles: Tunísia, Síria, Egito, Líbia, Bahrein e Iêmen. Em cada um destes países essa onda de protestos teve uma repercussão diferenciada. A seguir, uma breve síntese sobre os países participantes:
Na Tunísia, um jovem vendedor ambulante chamado Mohamed Bouazizi foi proibido de vender legumes na rua e ateou fogo em seu próprio corpo como forma de protesto. Essa atitude foi o estopim para dar inicio às revoltas no país contra a pobreza, o alto custo dos alimentos, a corrupção e a falta de liberdade. Estes protestos levaram à renúncia do ditador da Tunísia Bem Ali, o que representou uma novidade para a região; pela primeira vez, um governante foi deposto pela força do próprio povo mobilizado nas ruas, o que inspirou os demais países e esta onda de protestos se expandiu pelo mundo árabe.
Assim como no Egito, o país mais influente e populoso do mundo árabe, a renúncia do ditador Hosni Mubarak devido aos protestos provocou uma desestabilidade social com altas taxas de violência, desemprego e desestrutura econômica no país. Pouco tempo após esta situação, os manifestantes voltaram às ruas reivindicando o fim de um governo provisório e a instauração de um governo civil. Logo, em 2012, houve as primeiras eleições consideradas livres e justas, e Mohammed Morsi foi eleito. Porém, este não cumpriu com suas promessas eleitorais, além de ter um ideal autoritário que concentrou todos os poderes em suas mãos, o que promoveu mais conflitos. Somente em