Primavera Árabe

Dentre os vários acontecimento que marcaram o mundo no ano de 2011, um dos mais relevantes e que pode ser capaz de mudar o rumo da história, foi a Primavera Árabe. Um evento que não era esperado por um número muito grande de pessoas se iniciou pelo mundo Árabe e espalhou revoltas contra os governos ditatoriais de várias décadas que se estabeleciam em certos países reprimidos pela falta de liberdade e democracia.
Embora existam pequenas diferenças nas várias democracias, certos princípios e práticas distinguem o governo democrático de outras formas de governo. Democracia é o governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, diretamente ou através dos seus representantes livremente eleitos, é um conjunto de princípios e práticas que protegem a liberdade humana. A democracia baseia-se nos princípios do governo da maioria associados aos direitos individuais e das minorias. Todas as democracias, embora respeitem a vontade da maioria, protegem escrupulosamente os direitos fundamentais dos indivíduos e das minorias. E foi isso que o povo procurou quando se uniram e criaram a revolução. Uma Revolução é nada mais que um movimento social de massas, cujo principal objetivo é o poder. Poder esse, que por vezes, requer o uso da força e violência, tal como aconteceu na Primavera Árabe. Movimentos como este são exemplos do poder que o povo tem em mãos, poder de lutar pelos seus ideais e pelo futuro de uma nação.
Mohamed Bouazizi, um jovem tunisiano, estava longe de imaginar as consequências do seu ato, quando em dezembro de 2010 ateou fogo ao próprio corpo como sinal de manifestação contra as condições de vida no seu país. Este ato desesperado que culminou com a sua própria morte, foi a tábua de lançamento para o que acabou por ser chamado de “Primavera Árabe”.
Vários países do norte da África assim como do Médio Oriente vivem desde há muito tempo numa situação delicada de repressão. Com governantes ditadores, esses países vivem em