Prevenção do Delito
Criminologia
Prevenção do Delito
Rodolfo Queiroz Machado
Frutal
2009
Rodolfo Queiroz Machado
Prevenção do Delito
Trabalho realizado a fim de obter nota para disciplina de Criminologia do curso de Direito – Segundo período - Turma A da UEMG – Campus Frutal, – sob a orientação do professor Dr. Hélio Lisse Junior.
Frutal
2009
No Brasil, a partir da década de noventa, houve um grande crescimento nas taxas de criminalidade e violência. Em relação às taxas de homicídios por 100 mil habitantes, houve um crescimento de 26,4%, variando de 20,9 em 1991 para 28,4 em 2002. Diante destes alarmantes índices começaram as preocupações com a segurança pública, que passou a ocupar uma parte significativa do debate público, principalmente em campanhas eleitorais.
O medo do crime e da violência passou a compor a realidade dos brasileiros que a partir deste momento começaram apelar por mais segurança e repressão à criminalidade. Com isso, vieram os discursos a favor de aumento de penas, redução da maioridade penal e de uma polícia mais dura nas ruas.
Mas, mecanismos para a prevenção de crimes não são criados de uma hora para outra, estas atitudes precisam ser estudadas e planejadas e devem ser feitas de forma articulada entre as diferentes áreas e atores sociais: saúde, educação, trabalho, justiça, polícia, administração penitenciária, mídia, sociedade civil, setor privado. Nenhum ser humano nasce bandido, mas vai moldado o caráter criminoso ao longo da vida. Por vários motivos que podem levar ao crime, destaca-se a falta de oportunidades, talvez por não ter uma boa escolaridade ou uma família sólida que lhe passasse segurança e valores a serem acrescidos ao caráter.
O foco em locais de riscos se torna importante para a prevenção de crimes, um bom exemplo que temos é o policiamento comunitário, onde após levantamento e a constatação dos lugares