Pressão Osmotica
A osmose é a passagem espontânea de um solvente por uma membrana semipermeável, indo de uma solução menos concentrada (ou um solvente puro) para uma solução mais concentrada (menos diluída).
No entanto, se permitirmos que esse processo continue, chegará um dado momento em que a altura da solução mais concentrada irá exercer uma pressão sobre a membrana semipermeável, impedindo que a osmose ocorra. Assim, é possível impedir que a osmose sequer inicie por se aplicar essa mesma pressão sobre a solução mais concentrada.
Essa pressão passou a ser chamada de pressão osmótica (π) e pode ser definida como:
Pressão externa que deve ser aplicada a uma solução mais concentrada para evitar a diluição (osmose). O valor da pressão osmótica depende para cada solução, sendo que quanto maior a concentração da solução, maior será a pressão osmótica. Isso mostra que a osmose é uma propriedade coligativa*, pois é uma propriedade que não depende da natureza das partículas, mas somente da quantidade de partículas dissolvidas na solução.
O cálculo da pressão osmótica pode ser realizado utilizando a seguinte fórmula: π = M . R . T . i
Sendo que: π = pressão osmótica;
M = concentração em mol/L;
R = constante universal dos gases;
T = temperatura na escala absoluta (kelvin); i = fator de Van’t Hoff
Pressão osmótica
Tomando-se dois recipientes separados por uma membrana semipermeável (como a película de um ovo ou papel celofane) e colocando-se em um deles um solvente puro e, no outro, uma solução do mesmo solvente, o nível da solução no segundo recipiente aumentará de altura até chegar ao equilíbrio. A diferença de altura corresponde àpressão hidrostática. A diferença de pressão que obrigou o líquido a se deslocar de um recipiente para o outro é a pressão osmótica, geralmente representada pela letra grega. A pressão osmótica segue uma lei muito parecida à dos gases: = R T i, onde é a concentração molar; R, a constante dos gases; T, a temperatura absoluta; e i, o