Presidencialismo
A origem do presidencialismo será encontrada na própria formação dos EUA, independentes as colônias , formada a federação, os norte-americanos não romperam, abruptamente, com as instituições da Inglaterra, sua pátria-mãe.
Criaram, por assim dizer, uma espécie de monarquia temporária, o que, em tese, é absurdo, pois a forma monarquia de governo é sempre vitalícia.
A pátria, entretanto, deus bons frutos, pois a temporariedade do mandato do Presidente, apanágio de forma republicana de governo desde Maquiavel, impediu o arbítrio sempre latente à monarquia.
Quando o rei de Roma foi expulso, a monarquia foi de certa forma preservada na figura dos cônsules, cujo possível arbítrio era severamente reduzido pela temporariedade e pala colegialidade do cargo.
O presidente da republica evocaria o monarca inglês, mas seu poder seria limitado no tempo e pela lei. A vitaliciedade e a hereditariedade peculiares à monarquia foram substituídas pela temporariedade dos mandatos e pela eletividade para os cargos públicos.
Como adverse Duverger, o sistema inglês assimilado pela Convenção de Filadélfia, não é de hoje, mas o de 1787, bem diferente, o regime parlamentar ainda não se achava definitivamente estabelecido, e as instituições britânicas muito se assemelhavam, então a uma simples monarquia limitada por um Parlamento, com separação integral de poderes.
Os norte-americanos perceberam que seria difícil transplantar, pura e simplesmente, a monarquia inglesa para o Novo Mundo e nem isso deixaram de adapta-la, com vantagem as novas circunstancias.
O Poder Executivo no presidencialismo é monocrático, vale dizer que compete a um só órgão (momo= um), no caso, o Presidente da Republica (Constituição do EUA), defere que as figuras de chefe de Estado e de chefe de Governo, o que não ocorre no regime parlamentarista, no qual as figuras de chefe de Estado e de Governo são distintas.
Incumbindo das funções de administração e de