Presidencialismo e parlamentarismo
Um dos pontos questionados do regime Presidencialista é a impotência da população diante do presidente, que uma vez eleito, nada mais se pode fazer contra um presidente indesejável, salvo um golpe de Estado. Apesar de ser mais complexa a troca de presidente no sistema Presidencialismo, o impeachment de Collor mostrou que ainda assim é possível a substituição do presidente, pois sempre há medidas válidas, assim como o golpe de Estado.
Tais problemas não são decorrentes do sistema de governo e sim do regime político, lembrando que alguns líderes indesejáveis como Hitler e Mussolini surgiram em sistemas parlamentaristas. Esses são resultados do regime democrático, que apesar de admiráveis, são acarretam essas dificuldades.
No Brasil, as formas de parlamentarismo sempre foram impuras. O sistema não funcionou nem na época da monarquia nem na segunda tentativa em 1962, quando se tentou criar um sistema parlamentarista, com João Goulart como Presidente da República.
A adoção do parlamentarismo, implicaria em dramática e permanente redução da soberania popular, além de crises no parlamentarismo com a limitação da presença de partidos nacionais. É uma ilusão imaginar que a estabilidade democrática e a governabilidade de valores, seriam mais garantidas pelo parlamentarismo.
Porém o sistema Presidencialismo também tem suas desvantagens pois o executivo não responde diretamente perante o parlamento e este não pode ser destituído em circunstâncias normais
Nesta situação, o regime parlamentarista é mais viável, pois o Chefe de Estado pode dissolver o Gabinete e convocar novas eleições para substituir o Parlamento. O mesmo acontece se o presidente não estiver agindo a contento. O seu afastamento é feito sem traumas e com um custo