Prescrição de exercícios físicos para hipertensos
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) define-se como uma pressão arterial elevada cronicamente, com medidas superiores a 140 mmHg a sistólica, 90 mmHg a diastólica. Caracteriza-se uma pessoa hipertensiva aquela que apresenta em duas circunstâncias distintas essas medidas atingidas ou que estejam tomando medicamentos anti-hipertensivos 1(Robergs, R.A., Roberts, S.O., 2002)
Considerada como um dos principais problemas de saúde pública, um em cada três brasileiros na fase adulta sofre com hipertensão arterial, sendo responsável ainda por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais, segundo a Organização Mundial de Saúde 2. Com altas taxas de mortalidade e elevados custos associados à drogas, patologia, radiologia e complicações devido a enfartes, doença coronária, doença renal, falha cardíaca e doença renal em estágio final, fazem da hipertensão um importante fator de risco médico modificável 3(Monteiro e colaboradores, 2007).
Alguns estudos analisaram a população e verificaram que o baixo nível de controle da pressão arterial (PA) (19,6 %) dificultam a detecção, o tratamento e o controle 4 (Rosário, T.M. e colaboradores). Indicadores como idade acima dos 60 anos, excesso na ingestão de álcool, gênero, etnia, excesso de peso, obesidade, excesso na ingestão de sal, sedentarismo colaboram para a identificação de grupos de risco com HAS, porém não substituem o efetivo controle pela aferição da PA 6.
A principal consequência do aumento da pressão arterial é o rompimento de vasos sanguíneos desencadeando um Acidente Vascular Encefálico, outras consequências são a Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo, Insuficiência Cardíaca e Insuficiência Renal pelo estreitamento dos vasos dos rins 7 (Nieman, 1999 apud Vianna e Novaes, 2003).
O tratamento medicamentosos para HAS baseia na utilização de produtos anti-hipertensivos e tem como principal objetivo reduzir pressão arterial, mas também os eventos cardiovasculares fatais e não-fatais, e, se