Preparo da farinha da casca de maracujá
PREPARO DA FARINHA DA CASCA DE MARACUJÁ
Thalita FABRO ¹; Paulo Robson FURQUIM ² ; Claudia Roberta GONÇALVES ³
1 Aluna do Curso Superior de Engenharia de Produção da Univerdade de Cuiabá – UNIC.
2 Estudante do Curso Superior de Engenharia de Produção da Universidade de Cuiabá - UNIC
3 Professora Orientadora
RESUMO
A maior incidência de doenças crônico-degenerativas deve-se, em grande parte, à redução do consumo das fibras na dieta. Estes nutrientes apresentam efeitos fisiológicos importantes e uma alternativa para aumentar o seu consumo pela população é a utilização de resíduos industriais, como cascas de maracujá. Este trabalho teve como objetivo aproveitar casca do maracujá (Passiflora edulis F. Flavicarpa), que é descartada na indústria de sucos evitando que se torne um agente poluente do ambiente; avaliar a composição nutricional da farinha de casca de maracujá; divulgar a ideia como alternativa para a alimentação humana e por fim fabricar farinha da casca do maracujá para auxiliar indivíduos diabéticos com excesso de peso. A análise da farinha da casca do maracujá em comparação a farinha de trigo os teores de lipídeos, cinzas e umidade das amostras de farinha de casca de maracujá e farinha de trigo não diferiram estatisticamente, ao nível de 5% de significância. Os teores de carboidratos e proteínas foram significativamente superiores na farinha de trigo, no entanto o teor de fibras foi 8 vezes menor que o determinado na farinha de casca de maracujá. Assim, conclui-se que a farinha da casca do maracujá tem potencial para ser incluída na dieta como uma fonte de fibras, podendo ser utilizada para o tratamento/controle da diabete, pois esta apresentou acentuado efeito hipoglicêmico, melhorando suas qualidades nutricionais e tecnológicas, além de ser uma alternativa para reduzir o desperdício de subprodutos da indústria alimentícia.
PALAVRAS-CHAVE: Diabetes,