Preparação de lâminas histologicas
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A preparação de uma lâmina histológica consiste na coleta e no processamento do material a ser analisado, obtendo-se fatias bem pequenas que são colocados em estruturas chamadas de cassetes, onde os mesmos são mergulhados em formol a 10% a fim de conservar as propriedades histológicas deste material. O tecido passará por uma desidratação, o que requer uma sequência de álcool (álcool 70%, 90%, 95% e álcool absoluto), retirando toda a água. Logo após tem-se a diafanização, que utiliza uma substância contendo 50% de álcool e 50% de xilol diafanizador (solvente químico responsável pela retirada da gordura) para a impregnação da parafina. Depois esse material passa por uma estufa à 60 graus celcius, cuja temperatura é o ponto de fusão da parafina. O próximo passo é a inclusão, feita em um dispensador de parafina, com o fragmento depositado em um bloco sendo despejado em cima dele a parafina líquida. Após resfriado por algum tempo na geladeira, o bloco passa pelo processo de microtomia (corte histológico) através de um aparelho chamado micrótomo. Depois, o material passa pelo banho histológico em água quente , geralmente a 40 graus celcius, para que estenda-se e então seja pescado por uma lâmina, que volta a estufa a uma temperatura de 60 graus celcius até desparafinar, assim o tecido fica aderido a lâmina garantindo que ele não saia mais. O excesso de parafina, se restar, vai ser retirado por um banho de xilol e álcool 95%, sendo hidratado em água destilada. Segue-se a preparação com a coloração com HE (hematoxilina e eosina). O excesso de hematoxilina é retirado com água da torneira e se corar demais, passa por um banho rápido de HCL a 1%. Ao passar mais uma vez por álcool 95%, utiliza a eosina, seguida por uma desidratação do tecido através de banhos em álcool e xilol. O tempo de corante varia de acordo com a validade do mesmo. O último passo é a montagem da lâmina, colocando-se uma gota de uma substância chamada Bálsamo sobre o corte ou sobre uma