Preparação de lâminas histológicas

Universidade Federal de Uberlândia

RELATÓRIO DE VISITA AO LABORATÓRIO: PREPARAÇÃO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS
Nessa visita liderada pela técnica de laboratório Ester, foi explicado todo o processo usado na preparação das lâminas utilizadas no microscópio óptico de luz, que funciona assim:
O material é coletado (no caso, foi utilizado fígado de camundongos) e posteriormente introduzido em um fixador, normalmente o formol, que é o mais comum. Esse processo tem por finalidade evitar a degradação do tecido e também o endurecimento do mesmo para manuseio.
Após a fixação do material, o mesmo deve ser seccionado para que caiba dentro da cassete histológica, local onde permanecerá durantes os processos seguintes até o momento de formar os blocos de parafina.
O próximo passo é a inclusão do material em alcoóis de concentrações crescentes (é inserido primeiro em álcool 70%, depois em álcool 85%, posteriormente em álcool 95% e por fim em três recipientes com álcool absoluto), o objetivo desse processo é a completa desidratação do tecido para que posteriormente seja preenchido com parafina. Porém, uma vez que a parafina é imiscível no álcool, o material é colocado no xilol e manipulado dentro da chamada capela de exaustão por ser uma substância tóxica. Esse processo chama-se diafanização: retira-se completamente a água.
Agora o próximo passo é o banho de parafina. Essa parafina encontra-se dentro de uma estufa de aproximadamente 80ºC (que é a temperatura de fusão da parafina) no estado líquido. O material é levado para esse banho ainda dentro da cassete histológica. Após isso o material é retirado dessa cassete e colocado em formas com parafina líquida para que endureça e formem os blocos de parafina.
Com o material embebido em parafina e já rígido, este está pronto para o corte. Ele é colocado no micróto, espécie de maquina equipada