Preconceitos linguisticos
328 palavras
2 páginas
Bagno, Marcos. Preconceitos Linguísticos o que e, como se faz, Ed. Loyola, 1999 .p.62-68 Segundo o autor, a sociedade ainda acha que seja essencial que se saiba corretamente as normas gramaticais cultas para poder falar e escrever bem. O que realmente segundo Marcos Bagno não acontece ele diz que “Afinal, se fosse assim, todos os gramáticos seriam grandes escritores (o que está longe de ser verdade), e os bons escritores seriam especialistas em gramática.” (p.62), sendo assim e normal que os pais ainda cobrem dos professores que se ensinem as normas gramaticais cultas para que o ensino nas escolas seja completo. Bagno concorda que o papel das escolas não seja obrigar os alunos a memorizar regras gramaticais e sim conscientizar os alunos de que existe uma maneira correta de escrever, e que a língua falada depende do contexto em que esteja inserido. Ele acredita que mesmo antes da gramática existir grandes escritores já faziam suas obras com excelência, mesmo tento uma “ignorância” da norma culta. Ele também acredita que depois que as gramáticas foram escritas, para ter um padrão e regras a língua passou a ser subordinada a ela. Ele diz que “hoje em nosso país necessitamos da descrição detalhada e realista da norma culta objetiva (...) para que ela sirva de base ao ensino/aprendizagem na escola, e não mais uma norma fictícia que se inspira num ideal linguístico inatingível...” (p.65-66). Pois mesmo antes de todas as literaturas e obras de ensinamento serem escritas já existia tudo o que vemos de uma forma esplendorosa. Bagno concorda que a gramática normativa esta sempre parada enquanto a língua flui sem parar. Mesmo assim ela não perde seu lugar nos ensinamentos escolares, mas, porém sempre pode haver um jeito de se entender e melhorar os métodos para imposição das normas gramaticais conservadoras no ensino da língua e um modo de inovar as praticas pedagógicas para tentar mudar os paradigmas da norma culta imposta pela