Fusão e aquisição de empresas
Apesar do crescimento e da importância das operações desta nova estratégia no Brasil e no mundo, esta modalidade de negócio não tem apresentado resultados satisfatórios, pois a taxa de insucessos, ou seja, de fusões e aquisições que dão errado, ainda é muito alta, sendo que uma das principais razões pelo índice de fracasso, se encontra no choque de duas ou mais culturas (dependendo da quantidade de empresas que se associam). Pesquisadores apontam que, para 62,8% dos empresários brasileiros, os aspectos mais importantes a se considerar no desenvolvimento de uma operação de Fusão e Aquisição, estão relacionados à gestão de culturas.
Considerando-se os diversos fatores de fracasso, constatou-se que 9,1% das empresas adquiriram outras, pois as condições relativas ao preço eram muito favoráveis, sendo que 44,6% do total da empresas adquiridas encontraram-se em uma situação financeira precária.
Outro fator motivador das aquisições e também de seus fracassos, está relacionado á um jogo de poder e ao ego do próprio adquirente da empresa em questão, quando o que fala mais alto do que os dados, são as necessidades de prestígio da direção e o fascínio pelo poder sobre a alta administração. Alguns executivos afirmam que apesar da racionalidade necessária nas operações, sentem-se desafiados a partir de determinado momento, a comprar a empresa por uma questão não só de lucros e mercado, mas de honra.
Em 1997, a revista americana Fortune, mostrou que apenas 23% das aquisições nos Estados Unidos recuperaram seu custo de capital e, em 1999 a A.T Kearney, constatou que 75% das empresas envolvidas nessas operações não atingiram os objetivos estratégicos pelos quais a decisão foi tomada e que 58% dessas transações destruíram o valor acionário dessas empresas e, por fim, também em 1999 a KPMG, estudando qs aquisições entre fronteiras, revelou que 17% das transações aumentam o valor das ações da adquirente, 30% não