Preconceito linguistico
Turma : Vespertino 4
Obsolescência da educação: Para ensinar é preciso entender
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é? como se faz?. São Paulo, Edições Loyola, 49° Edição, 2007, 176 páginas. (Resenha)
Mas afinal, aonde está o erro da nossa educação? Marcos Bagno traz à tona esse tema polêmico e crítica a forma atual de ensino da língua portuguesa no Brasil em seu livro “Preconceito linguístico: o que é? como se faz?”. Segundo ele o problema está na própria compreensão do que é a língua portuguesa brasileira. A dificuldade de romper perpetuação do erro sistêmico é causada pelo enraizamento das ideias conservadoras e elitistas na sociedade. A Gramatica Tradicional hoje é um instrumento de dominação e exclusão social.
Este livro faz parte de sua produção literária resultante da investigação do ensino de português nas escolas brasileiras e as consequências socioculturais do entendimento do conceito de norma. Bagno é Doutor em Filologia e Língua Portuguesa pela USP, Professor de Linguística do Instituto de Letras da Universidade de Brasília e recebeu, entre outros prêmios, o Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira e o Prêmio Carlos Drummond de Andrade de Poesia. Na primeira parte do texto Marcos Bagno dedica-se a analisar os oito principais mitos da língua portuguesa e trabalha para desconstruir seus princípios. Mito para o autor seria uma ideia equivocada amplamente difundida e presente no imaginário coletivo. Ele aponta como essas ideias representam o preconceitos linguístico da nossa sociedade. O mito mais relevante é o de que “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”. Bagno afirma que a língua portuguesa é um conjunto de variações, e que norma culta da língua é apenas uma variante padronizada. Segundo Franco (2011) “O conceito de norma foi criado basicamente para dar conta da variação linguística, ou seja, para acomodar [...]a diversidade intralinguística” (Pagina 259), porem a construção dessa