Preconceito Racial
Brasil Colônia e Portugal
Maio/2014
Sumário
Biografia
Natural de Santa Adélia (SP). Historiadora, graduada e pós-graduada em História pela Universidade de São Paulo. Tanto no Mestrado como no Doutorado tem o racismo e o antissemitismo (preconceito contra judeus, baseada em ódio) como objeto de estudo. É bacharel e formada em História pela FFLCH ( Faculdade de Filosofia, letras e ciências Humanas) da Universidade de São Paulo. Desde 1972 atua como professora universitária e, após 1984, ingressou como docente do Departamento de História da FFLCH-USP. Atualmente se dedica á pesquisa histórica em torno de temas relacionados com a História da cultura Universal Brasileira.
Introdução O Preconceito Racial e religioso já esteve no Brasil desde quando os primeiros portugueses aqui se estalaram como colonizadores. E o trabalho de historiadores em primeira análise, era pesquisar as origens desse problema social, documentar os fatos e mostrar os aspectos do racismo, vigente durante os três primeiros séculos da colonização portuguesa. Tiveram a maior concentração nos acontecimentos relativos aos séculos XVII e XVIII:
a) O elemento humano identificado como objeto de estudo;
b) O tipo de documentação arrolada para comprovar a existência de racismo na colônia;
c) As mudanças sociais operadas em cada período histórico.
Durante três séculos, foram discriminados desde o nascimento grupos étnicos, novos cristãos, mouriscos (espanhóis muçulmanos), índios, negros, mulatos e ciganos. Segundo o Antropólogo Juan Comas Campos (1900-1979) Espanha, a questão do racismo pode ser identificada através de:
Nas diferenças imutáveis de ordem física e intelectual explicadas pela Biologia e pela hereditariedade;
Na predisposição do indivíduo a adquirir hábitos, atitudes, comportamentos e a obter reações antes do nascimento;
Nas diferenças entre a maioria e a minoria, sempre consideradas como indícios de