Preconceito racial
CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS – CAHL
PRECONCEITO RACIAL
Camila Menezes[1]
Fernanda Letícia[2]
Luana Gabriele[3]
Yanna Soares[4]
Queila Patrícia[5]
Tamires Santos[6]
Resumo:
O presente artigo tem como objetivo discutir a temática do preconceito racial, diferenciando os conceitos fundamentais (racismo, preconceito racial e discriminação) que em sua maioria confunde os leitores leigos sobre o assunto. O texto enfatiza o preconceito racial que ocorre nas escolas brasileiras, já que esse problema é no mínimo contraditório, pois o ambiente escolar deve promover a igualdade e a tolerância e não ser espaço para conceitos pré- concebidos e discriminação. Vale ressaltar que ao longo de nossa história, na qual a colonização se fez presente, a escravidão contribuiu para o sentimento de inferioridade do negro brasileiro, sendo o próprio preconceito resultado desse mesmo processo.
Palavras- chave: Preconceito. Raça. Escola
Introdução: Como discutir preconceito racial num país onde ninguém se reconhece como preconceituoso, mas ao mesmo tempo todos concordam que existe preconceito no país? Esse é o Brasil, país dos preconceitos muitas vezes velado, outras escancarados. Mas antes de aprofundar o tema preconceito racial, é preciso diferenciar os conceitos de raça e preconceito. Dunn (1972, p.8) define raça como, “(...) subdivisões biológicas de uma espécie única, Homo Sapiens, dentro da qual as características hereditárias comuns a toda espécie ultrapassam de longe as diferenças relativas e mínimas que separam as subdivisões”.
Para Ferreira raça,
É o conjunto de indivíduos, cujos caracteres somáticos, tais como a cor da pele, conformação do crânio e do rosto, o tipo de cabelo e outros traços, são semelhantes e se transferem, por hereditariedade, conquanto variem de pessoa para pessoa. Também apresenta outros significativos entre os