A influência do método pilates no equilíbrio em idosos
Pilates aprimorando o equilíbrio em idosos:
Revisão Integrativa
Jéssica Luisa Ribeiro dos Santos
Introdução
O envelhecimento populacional no mundo é uma realidade já presente. A estimativa para 2025 é que o Brasil se torne o sexto país do mundo com maior percentual de idosos. Assim, torna-se cada vez mais importante aprofundar conhecimentos em geriatria e a gerontologia, em aspectos que irão facilitar a promoção de saúde e a reabilitação das condições clínicas patológicas ou não, que ocorrem no processo de envelhecimento e poderão, de certa forma, interferir deleteriamente na capacidade funcional do idoso, bem como comprometer seu equilíbrio postural dentre outras funções. (1)
A CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade) descreve o equilíbrio como uma das várias funções do corpo humano e que compreende a interação de três sistemas perceptivos: o vestibular, o proprioceptivo e o visual. O primeiro é responsável pelas acelerações e desacelerações angulares rápidas, sendo, assim, o mais importante para a manutenção da postura ereta; o proprioceptivo permite a percepção do corpo e membros no espaço e às sensações dos músculos e funções de movimento; e o visual oferece referência para a verticalidade, por possuir duas fontes complementares de informações: a visão, que situa o indivíduo no seu ambiente e a motricidade ocular, que situa o olho na órbita através da coordenação cefálica. (1,2)
Com o envelhecimento, estes sistemas são afetados e várias etapas do controle postural podem ser suprimidas, diminuindo a capacidade compensatória do sistema, e levando o idoso a um aumento de instabilidade postural. Neste contexto surge outro fator de grande relevância epidemiológica, econômica e social que são as quedas, e suas consequências podendo culminar em óbito, principal causa nos idosos a partir de 65 anos. Assim sendo, o conhecimento dos fatores que geram ou estão associados ao déficit de equilíbrio e,