Funcionamento do bafômetro
Funcionamento do Bafômetro
A lei seca, em vigor no Brasil, determina que o limite de concentração de álcool permitido no sangue de motoristas é de 0,2 gramas de álcool por litro de sangue. Esta lei prevê multas de R$ 975,00, apreensão do veículo e perda da habilitação pelo período de um ano. Para testar e determinar a concentração de álcool é feito o uso de mecanismos, sendo o mais comum, o teste do bafômetro. No organismo, o álcool ingerido cai na corrente sanguínea onde não sofre alterações químicas. Quando o sangue circulante passa pelos pulmões para trocas gasosas, parte do álcool é transferido para os pulmões e fica alojado nos alvéolos misturado ao ar alveolar. Dessa maneira, 10% do álcool ingerido é eliminado através do ar exalado. Os outros 90% são metabolizados no fígado, oxidando o álcool em aldeído. Para o teste ser realizado, basta que o motorista assopre no dispositivo e, presente no ar expirado, haverá uma concentração de álcool proporcional àquela presente na corrente sanguínea. No interior do bafômetro e com a ajuda de catalisadores, o álcool expelido reage com oxigênio liberando ácido acético, íons de hidrogênio e elétrons. Os elétrons geram corrente elétrica ao passar por um fio condutor e, quanto maior a corrente, maior será a concentração de álcool. Dessa forma o aparelho medirá a concentração de etanol no sopro e, consequentemente, no sangue do indivíduo. Apesar de várias tentativas, ainda não foi descoberta nenhuma maneira comprovada de se burlar o bafômetro. O uso do vinagre para este fim, como consta no e-mail, é ineficaz visto que o ácido acético é um produto da reação que ocorre no interior do instrumento. Também vale ressaltar que o ácido não reagiria com cetona, mas sim com o próprio etanol produzindo acetato de etila que, por sua vez, não influencia no resultado do teste. A cetona também citada por Ricardo não é produzida em nenhuma etapa de todo o