Preconceito linguistico
Neste livro Bagno aborda as diferenças da língua ora escrita segundo as normas impostas pela gramática culta, ora falada pela maioria da população Brasileira.
Analisando o primeiro mito fica claro que a forma de se expressar da população, na maior parte das regiões do nosso país, o português falado é muito diferente da norma culta empregada desde nossa infância nos colégios, pois apesar de em alguns lugares os próprios mestres no ensino de língua portuguesa expressam-se de forma diferente da norma imposta desde a época Brasil Colônia, ainda é evidente: o que falta é adequação do nosso próprio português.
Muitas pessoas dizem que só se fala bem o português em Portugal, e que Brasileiro fala errado o autor coloca a situação mais uma vez como culpa dos dogmas que regem sobre o nosso ensino, pois sem autonomia para se tomar decisão de como compor nossa própria gramática ficaremos a “mercê” de “vos” “mecê”. Outro ponto importante é que cada situação de dialogo necessita de sua própria vertente da língua ate pela questão geográfica de nosso país ser tão ampla, não há como exigir uma língua uniforme aos padrões gramaticais empregados ainda nos dias de hoje.
Pois nota-se que em certas regiões o desenvolvimento é do século XXI, por outo lado ha aldeias e comunidades até sem energia elétrica em suas residências.
Por termos tantas situações diferentes não podemos ser considerados mais feios falando que nossos amigos lusitanos, e vice versa.
Para Bagno a afirmação de que português é muito difícil, fica no entrave de que como pode estar correta uma forma de escrever que na pratica não se adéqua ao que se fala de forma coesa. Assim fica essa afirmação de que o português é muito difícil, mas por outro lado como pode ser, se nos comunicamos com clareza dentro de diversos ciclos sociais. É necessário que: haja pluralidade na gramatica assim como a nos dialetos.
No livro