Preconceito linguistico

A mitologia do preconceito linguístico
Hoje em dia existe uma forte tendência a lutar contra as variadas formas de preconceitos, porém essa tendência não atinge o preconceito linguístico, ao contrario é alimentado por programas de TV e de rádio, jornais, revistas, em livros que tendem a ensinar o que é certo ou errado e também os instrumentos tradicionais de ensino da língua que seriam a gramatica normativa e os livros didáticos.
O preconceito linguístico fica bastante evidente em uma seria de afirmações que já fazem parte da imagem que o brasileiro tem sobre si mesmo e da língua falada.
Algumas dessas afirmações não passam de mitos e fantasias que qualquer analise mais rigorosa não possa derrubar.

3 – Um festival de asneiras
De acordo com o preconceito se encontra o livro “Não Erre Mais”, de Luiz Antônio Sacconi , que não possui critério de organização e tenta ensinar coisas inúteis como pronúncias corretas, ou palavras nunca usadas pelos falantes da língua brasileira. Ainda corrige supostos erros que não são falados frequentemente, usa expressões preconceituosas que são tratados por ignorantes, que deixa todos os leitores entender que o único capaz de usufruir a norma culta é ele mesmo.
Cita os jornalistas como um de seus alvos favoritos de preconceito se referindo a eles de incompetentes e os considera um empecilho para os professores de português, cita também vários outros exemplos por todo o livro.
4 - Beethoven não é dançado!

O autor comenta sobre uma coluna do jornal chamada “Dicas de Português”, assinada por Dad Squarisi cujo título era “Português ou de Caipirês” ?, A que se referia à viagem do presidente Fernando Henrique Cardoso a Portugal, quando acusou os brasileiros de serem todos caipiras. A autora utilizou diversas palavras para ridicularizar os falantes das outras variedades linguísticas. Além disso em um de muitos textos, mostra não só o preconceito linguístico mas também seuu preconceito étnico e social perante os falantes da