preconceito linguistico
I- Reconhecimento da crise
Em primeira instância, devemos reconhecer a crise no ensino da língua portuguesa, um dos fatores que contribuem para tal, é a falta de instrumentos didáticos.
A norma culta é o único objetivo de ensino utilizado em sala de aula através dos livros didáticos, e esta, é algo reservado para poucas pessoas do Brasil, por razoes políticas, econômicas, sociais e culturais.
Digamos que o mesmo acontece com outros fatores, como a alimentação, o transporte, a educação, saúde, etc... e são poucos aqueles que se locomovem em carros importados já que a grande maioria utiliza transporte público que é ineficiente, isso quando os mesmo possuem condições de pelo menos o transporte publico usar. E diante disso, nota-se três principais problemas.
1º Analfabetismo funcional e o semi analfabetismo que segundo as estatísticas, possuem índices inaceitáveis.
2º A maioria dos alfabetizados por motivos históricos e culturais não desenvolvem suas habilidades linguísticas. O habito da leitura e da escrita não fazem parte das classes sociais mais altas. Devido, segundo autor, os velhos preconceitos que “brasileiro não sabe português” e de que “português é difícil”.
3º o termo “norma culta”, que de acordo com Bagno é utilizada de forma enganosa, imprecisa, para nomear uma modalidade de língua que não corresponde a língua utilizada pelas pessoas cultas do Brasil.
É necessário escrever uma gramática da norma culta brasileira em termos simples (mas não simplistas), claros e precisos, com o objetivo didático e pedagógico, que sirva de ferramenta útil e pratica para professores, alunos e falantes em geral, segundo Marcos.
II- Mudança de atitude
Para acabar com o preconceito linguístico devemos adotar algumas mudanças como, por exemplo, não aceitar os antigos argumentos que tem como objetivo menosprezar o saber linguístico de cada um de nós, tais como, “brasileiro não sabe português” e “português é difícil”, “que a