Nessa dissertação elaboraram-se reflexões acerca das transformações no mundo do trabalho que a partir da sua precarização implicou em importantes inflexões à classe trabalhadora. Bem como se construiu reflexões sobre a desregulamentação do Estado, com o seu processo de contrarreforma, resultando na fragilização das políticas sociais. Nessa pesquisa analisam-se as condições de trabalho dos assistentes sociais no âmbito da política de assistência social, utilizando-se como base do estudo as referidas transformações no mundo do trabalho e a desregulamentação do Estado, com sua contrarreforma. Para realizar a análise desenvolveu-se uma pesquisa de campo qualitativa com assistentes sociais que trabalham na política de assistência social em onze municípios do oeste de Santa Catarina. Nesse sentido desenvolveu-se esta pesquisa com base nas categorias de análise: mudanças no cotidiano profissional; avanços, desafios e limites ao exercício profissional; participação do assistente social no planejamento da política; articulação do projeto ético-político-profissional; autonomia profissional; precarização do trabalho e as políticas sociais no atendimento das demandas dos usuários. Assim buscou-se construir uma reflexão e análise sobre o exercício profissional dos assistentes sociais e as atuais condições de trabalho dos profissionais diante das transformações do mercado, do Estado e da Sociedade Civil. No campo da política de assistência social ocorreram importantes mudanças, as quais precisam ser apreendidas pelos profissionais. Dessa forma propõe-se que os assistentes sociais devem repensar seu exercício profissional instituindo o fortalecimento da intervenção profissional a partir do trabalho direcionado a defesa dos direitos e a ampliação da cidadania.