Prebióticos e probióticos na nutrição de não ruminantes
PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS NA NUTRIÇÃO DE NÃO RUMINANTES
FORTALEZA,
FEVEREIRO- 2013
PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS NA NUTRIÇÃO DE NÃO RUMINANTES
RESUMO:
A microbiota normal do trato gastrointestinal dos animais possui microrganismos que possuem efeitos benéficos à saúde do hospedeiro, como Lactobacillus e Bifidobacterium, assim como microrganismos com efeitos deletérios, como Clostridium, que agem oportunamente nas condições em que os animais se encontram em estresse e/ou com o sistema imunológico comprometido. As pesquisas biotecnológicas na produção animal trouxeram inúmeros benefícios aos estudos de enfermidades causadas por bactéricas patogênicas, sendo estas, uma das principais causas de mortalidade nos rebanhos. Pesquisas demonstram que o controle biológico por meio de aditivos zootécnicos nas rações, como prebióticos, e probióticos, promovem não só a diminuição desses microrganismos indesejáveis, como também atua na integridade anatomofisiológica do TGI dos animais. A aplicação de tais aditivos na dieta animal mostrou-se eficaz do ponto de vista sanitário e econômico aos produtores, ao longo dos anos, de maneiro que seu uso atualmente é aplicado em larga escala na nutrição de não ruminantes.
Palavras-chave: aditivos, antibióticos, bactérias.
INTRODUÇÃO
A intensificação da produção animal impulsionada pela crescente demanda de alimentos de origem animal para atender a população, fez com que surgissem biotecnologias aplicáveis nos sistemas de criação de animais de produção a fim de seguir o fluxo do mercado consumidor.
Ao longo dos anos, os sistemas de produção animal que antes eram quase que exclusivamente extensivos passaram a ser adotados de forma a confinar os animais em sistemas semi intensivos ou intensivos. Os produtores pressionados pela alta demanda do consumidor perceberam que através do confinamento era possível controlar melhor a