Aditivos na dieta de cães
Departamento de Zootecnia
Bacharelado em Zootecnia
Aditivos na dieta de cães.
Tipos e Funções.
Daniel Duarte da Silveira
Introdução.
A relação entre o homem e os animais de estimação já se encontra estabelecida há séculos. Mesmo sem códigos de comunicação verbal inteligíveis ao homem, exceto as manifestações de afeto, os animais de estimação conquistam lugar na sociedade de consumo de massas só pelo fato de necessitarem ou exigirem cuidados especiais.
(Yabiku, 2003).
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais
(ANFAL), existe atualmente no país cerca de 21 milhões de cães com endereço fixo, a segunda maior população do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos. Destes, 34% são alimentados com ração industrializada, um indício dos cuidados diferenciados a eles dispensados (Veja On Line, 2003).
Neste contexto, o zootecnista desempenha papel vital acompanhando as exigências do mercado e mais, formulando dietas que venham ao encontro das necessidades do consumidor, aliando-se à segurança alimentar promovida aos animais e a confiança dos proprietários na eficiência nutritiva do alimento.
Ao formularmos uma dieta, seja de acordo com metas de desempenho, necessidades impostas por fatores externos ou visando à prevenção de patologias digestivas, podemos nos valer do uso de aditivo que, segundo o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Instrução normativa nº13 em seu anexo I, é definido como toda substância ou microrganismo misturado intencionalmente à dieta, e que normalmente não é consumido como alimento, tendo ou não valor nutritivo, e que afeta ou melhora as características do alimento ou de produtos animais. Os aditivos são divididos em três classes fundamentais que são: Pró-nutrientes, coadjuvantes de elaboração e profiláticos; e em grupos segundo a função, sendo que um grupo de aditivos pode pertencer a mais de uma classe. Na alimentação de