Formulação de Rações para Cães
Brasil, segundo Háfez (2002), considerando o consumo médio diário de ração, o potencial do mercado de “petfood” é de mais de três milhões de toneladas/ano. O segmento cresceu no Brasil 530% nos últimos 10 anos.
Hoje, as dietas comerciais para cães são compostas basicamente de carboidratos que representam 40 a 55% da matéria seca das rações. No ano de 2002 a indústria de alimentos para cães e gatos consumiu cerca de 583.000 de carboidratos, oriundos de cereais in natura e farelos, evidenciando a grande importância desses ingredientes (SNIAA, 2003).
Além dos carboidratos ingredientes protéicos, suplementos vitamínicos minerais e aditivos compõem as dietas dos cães. Apesar do interesse econômico, poucas pesquisas existem caracterizando a digestibilidade dos ingredientes, as necessidades nutricionais e o manejo alimentar adequado desses animais, dificultando o desenvolvimento de dietas que atendam os principais objetivos de um alimento para animais de estimação: crescimento harmonioso, longevidade e resistência a doenças (Borges, 1998).
Esta revisão tem como objetivo orientar sobre os principais pontos para formulação de dietas para cães.
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Estudante de Doutorado em Zootecnia da UNESP Jaboticabal, SP.
Nutricionista da Imbramil Indústria e Comércio Ltda. Tel: (11) 4035-7600 e-mail: crissafortes@yahoo.com.br
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Anais do ZOOTEC’2005 - 24 a 27 de maio de 2005 – Campo Grande-MS
Pontos importantes para formulação de ração para cães
Antes de iniciar a formulação da ração alguns itens importantes devem estar bem definidos:
1. Conhecimento da legislação vigente;
2. Classificação