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O reinado de Alboíno sobre a Panônia, após a morte de seu pai, Audoíno, foi marcado pelos confrontos e conflitos entre os lombardos e seus principais vizinhos, os gépidas. Estes tinham obtido uma vantagem inicial, porém em 567, graças à sua aliança com os ávaros, Alboíno derrotou de maneira decisiva seus inimigos, cujas terras foram ocupadas subsequentemente pelos ávaros. O poder crescente de seus vizinhos, no entanto, começou a incomodar Alboíno, e ele decidiu migrar da Panônia para a Itália, aproveitando-se da capacidade reduzida do Império Bizantino de defender seu território, devido à Guerra Gótica. Após reunir um grande conglomerado de povos, Alboíno cruzou os Alpes Julianos em 568, entrando em território italiano sem encontrar praticamente nenhuma oposição. Rapidamente tomou controle da maior parte da Venécia e da Ligúria. Em 569, também sem enfrentar resistência, conquistou a principal cidade do norte da Itália, Milão. Pávia, no entanto, resistiu bravamente, e só foi conquistada após um sítio que durou três anos; durante este período Alboíno voltou suas atenções para a Toscana, porém indícios de divisões faccionais entre seus seguidores e uma redução gradual do controle sobre suas tropas começaram cada vez mais a se manifestar.